Por Aline Viana
Ser mulher, mãe, dona
de casa, estudante, brasileira pobre, negra que ao nascer se depara com a
sublime trajetória de mostrar para que veio, movida por sonhos radiantes.
Desejos, intensos. Razões, nem sempre seguidas. Fazer e refazer planos, sem se
dar conta de que o amanhã não nos pertence.
Acreditar na força do querer, transparecer
conceitos sem medo. Planejar, traçar, ir atrás de objetivos, como ingressar em
uma universidade, adquirir um carro novo, comprar uma roupa, um sapato, pagar
as contas de casa, assim a mulher mostra ao mundo sua força, sua garra, com
leveza e dinamismo.
Em pleno ano de 2018; ser mulher é tecer uma
teia contra preconceitos, contra o tradicionalismo de uma cultura patética em
que mesmo lutando, ainda não são vistas como o coração da humanidade. Não há
crise econômica, política e ideológica que assuste ou abale os desejos e
segredos de uma guerreira, que luta pela família, por uma posição pessoal e
profissional.
Ser mulher nos tempos atuais é muito além da
cor do esmalte, da saia, de ir e vir de onde tiver, de ser menina, jovem mulher
empoderada de seus “quereres”. Ser mulher é ser você, ser eu, sermos nós na voz
de muitos e muitas lutadoras. É ver, sentir, ouvir, respeitando as diferenças e
as crenças, as ideologias, os gêneros e acima de tudo você.
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