DP de Muniz Freire realiza prisão de investigado por tentativa de homicídio contra pessoa idosa
A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia de Polícia (DP) de Muniz Freire, realizou, no dia 29 de maio, a prisão de um homem de 42 anos, que tentou matar o pai, um senhor de 76 anos, com o uso de um canivete. A prisão ocorreu em cumprimento de mandado de prisão preventiva, na Rodovia Eurico Resende, Distrito de Piaçu, no município de Muniz Freire.
A Polícia Civil tomou conhecimento de uma denúncia formulada pela vítima, uma pessoa idosa de 76 anos em situação de risco e vulnerabilidade social, no dia 07 de agosto de 2022. Conforme o relato, o alvo do mandado era o filho da vítima.
Durante a investigação, que incluiu análise de prontuários e laudos médicos, bem como depoimentos de testemunhas, constatou-se que o indiciado tentou assassinar o idoso utilizando um canivete. A execução do crime foi frustrada pela intervenção de parentes.
“O indiciado já é réu em outros dois processos criminais por tentativas de homicídio, ambos utilizando instrumentos perfurocortantes (faca e/ou canivete). Com base nos antecedentes policiais e criminais, representei pela prisão preventiva do indivíduo, que foi decretada pelo Poder Judiciário para garantir a ordem pública e a segurança física e psicológica do idoso, além de evitar a reiteração criminosa”, disse o titular da Delegacia de Muniz Freire, o delegado Hélio Flávio Martins.
No dia 29 de maio, por volta das 19 horas, a equipe da Delegacia de Polícia de Muniz Freire realizou o cumprimento do mandado de prisão preventiva contra o indiciado, na Rodovia Eurico Resende, Distrito de Piaçu, em Muniz Freire.
“A prisão representa uma resposta adequada para a vítima e para a sociedade, reforçando o compromisso da Polícia Civil em proteger vítimas vulneráveis. Destaco a importância da repressão de crimes contra a pessoa idosa, conforme a Lei 10.741/03, considerando que a vulnerabilidade social facilita que parentes e outros criminosos atentem contra a vida dos idosos”, disse o delegado Hélio Flávio Martins.
O inquérito policial foi relatado ao Ministério Público do Espírito Santo (MPES).
Texto: Olga Samara Gomes
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