DHPP Serra conclui investigação sobre assassinato de taxista
A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Serra, concluiu as investigações do assassinato do taxista José Erculano Marques, de 75 anos, encontrado morto dentro do porta-malas do carro em que trabalhava, no dia 10 de março de 2023, próximo a uma ferrovia, no bairro Jacuhy, na Serra.
“Os envolvidos no crime ainda não foram identificados, por isso, a PCES solicita ajuda. Caso saiba a identidade dos criminosos, entre em contato com a delegacia ou por meio do Disque-Denúncia 181, o anonimato é garantido. Nós precisamos prender e tirar esses indivíduos do meio social”, ressaltou o delegado-geral da Polícia Civil (PCES), José Darcy Arruda.
No dia 09 de março, a vítima teria saído para trabalhar no período da manhã. Já no serviço, dois homens e uma mulher embarcaram no táxi. “O que nos chamou atenção foi que o táxi da vítima era o quarto da filha no ponto, porém os suspeitos foram de imediato em direção a ele, o que evidencia que pelo menos um deles já conhecia o taxista”, informou o chefe da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa de (DHPP) da Serra, delegado Rodrigo Sandi Mori.
“O taxista costumava ter uma rotina definida, com horários de almoço em casa e hora para retornar do trabalho. Porém, no dia do crime ele não apareceu para as refeições, o que levou o filho da vítima a realizar um registro na delegacia”, disse o delegado Rodrigo Sandi Mori.
Após o registro da ocorrência, a equipe policial iniciou a busca pelo táxi. Por meio do cerco eletrônico, foi possível averiguar a última localização do carro, sendo no limite entre os municípios de Cariacica e Serra.
O táxi foi localizado após 24 horas de diligência, abandonado próximo a uma linha ferroviária, no bairro Jacuhy, na Serra. A vítima foi encontrada sem vida dentro do porta-malas. Ainda segundo investigações, após o embarque, a vítima teria sido rendida, roubada e trancada ainda com vida no porta-malas, sendo exposta a altas temperaturas.
Por meio de investigações, foi concluído o crime de latrocínio. “A motivação do crime se deu porque a vítima tinha o hábito de andar com alta quantidade de dinheiro no bolso da camisa e as corridas também eram pagas em dinheiro, o que chamava a atenção dos passageiros e pessoas ao redor”, explicou o delegado Rodrigo Sandi Mori.
Os laudos produzidos pela perícia da Polícia Científica do Espírito Santo (PCIES) evidenciaram as condições nas quais o taxista foi submetido. “Foram averiguados amassados no porta-malas e machucados nas mãos e dedos da vítima, evidenciando que o taxista tentou sair do porta-malas. De acordo com o médico legista, a causa da morte foi infarto agudo do miocárdio. A vítima foi exposta a períodos de alta temperatura por cerca de 20 horas, contabilizando 30ºC no ambiente externo e 50ºC dentro do porta-malas”, evidenciou o perito Oficial Criminal da Polícia Científica do Espírito Santo, Carlos Augusto Chamoun.
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