Alunos de Emef do Farias escrevem cartas para estudantes do Rio Grande do Sul em atividade de Língua Portuguesa

Alunos de Emef do Farias escrevem cartas para estudantes do Rio Grande do Sul em atividade de Língua Portuguesa

Rosinete Ribeiro Alves é professora de português na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Efigênia Sizenando, e acredita que escrever bem é muito importante. Por isso, procura desenvolver atividades que auxiliem os estudantes a evoluir na escrita.

“Quando eles adquirem essa habilidade, podem expressar as ideias de forma clara e objetiva e, assim, ser entendidos”, justifica.

Rosinete defende a necessidade de as crianças aprenderem a ordenar os pensamentos e a usar as regras do idioma para expressá-los. “Depois de jovens e adultos, eles podem se manifestar sem medo e, dessa forma, ser aceitos pelos demais”, ressalta a professora que leciona na unidade de ensino localizada no distrito do Farias, interior de Linhares.

Na visão da professora, erros ortográficos comprometem a imagem profissional de uma pessoa. Por isso, a preocupação em capacitar os alunos para a escrita e, assim ajudá-los a se tornar cidadãos mais seguros e confiantes.

Com esse objetivo, Rosinete desenvolveu projeto que atraiu a atenção da comunidade. Aliou o gênero carta a um momento de solidariedade: os estudantes se uniram para escrever cartas para as vítimas das enchentes do Rio Grande do Sul. A idéia central foi a de promover a prática da empatia e da solidariedade através da linguagem.

“Ao escrever cartas de apoio, os alunos desenvolvem não apenas suas competências textuais, como estrutura, coesão e clareza, mas também o exercício da sensibilidade humana, colocando-se no lugar daqueles que enfrentam momentos difíceis”, explica a professora.

Essa experiência possibilita uma reflexão sobre o papel da comunicação afetiva e com gestos simples, como palavras de conforto podem fortalecer laços e gerar esperança em situações de adversidade. Além disso, a atividade reforça o valor da cidadania e da responsabilidade social, mostrando aos alunos que suas palavras podem fazer diferença na vida de outras pessoas.

“O objetivo de escrever a carta é proporcionar aos alunos uma oportunidade de expressar compaixão e apoio em relação aos desabrigados do Rio Grande do Sul, vítimas de desastres naturais ou outras adversidades. Por meio da escrita, os alunos desenvolvem habilidades de comunicação, enquanto aprendem sobre a importância de se colocar no lugar do outro, reconhecer a gravidade da situação e oferecer palavras de apoio e encorajamento”, disse Rosinete.

Segundo a diretora da Emef Efigênia Sizenando, Tânia Salomão, o resultado alcançado ao escrever cartas de solidariedade aos alunos do Rio Grande do Sul foi significativo. “Os alunos não apenas praticaram suas habilidades de escrita e comunicação, mas também desenvolveram maior sensibilidade social e empatia. A atividade permitiu que eles refletissem sobre a importância de se conectar com pessoas em situações de vulnerabilidade, oferecendo apoio moral e encorajamento”, destacou.

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